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Amor é construção

“Enquanto a vida vai e vem

Você procura achar alguém

Que um dia possa lhe dizer

Quero ficar só com você


Quem inventou o amor?

Me explica, por favor”


A narrativa tradicional do amor romântico parece assombrar muita gente, principalmente quando falamos de relacionamento gay; já que nós, muitas vezes, temos mania de pensar com a cabeça de baixo, o que acaba complicando a ideia de monogamia. Mas tudo bem, pra isso inventaram a poligamia, certo? Não é bem assim! Amor é algo muito maior do que escolher estar com uma ou várias pessoas, inclusive é possível estar num relacionamento sem amor, bem comum eu diria. Me parece que amor é algo muito maior do que sexo e exclusividade, se a gente pensar bem, amor está mais perto de ser um estágio elevado de amizade. Nossa...como é difícil explicar o amor, não é à toa que até Renato Russo tenha pedido ajuda pra entender.


A série de hoje é uma tentativa de explicar o amor, chama-se EASTSIDERS, disponível na Netflix. Essa é uma série que pode ser entendida como um espelho para muitas pessoas, já que é um reflexo nu e cru de toda uma geração. A trama conta a história de Cal e Thom, dois típicos jovens que se conhecem ainda adolescentes, se apaixonam e vão viver juntos, até que, 5 anos depois, um deles descobre que estava sendo traído. Esse é o ponta pé da série e absolutamente tudo que vamos assistir é o desenrolar que essa traição traria para a vida de ambos.


"Eastsiders" nos convida a uma reflexão sobre as complexidades dos relacionamentos em um mundo moldado pelas narrativas tradicionais do amor romântico, e oferece um contraponto a essa idealização nos incentivando a aceitar que as pessoas são imperfeitas, que todos cometemos erros e que a jornada do amor pode ser beeeem tumultuada, afinal o amor é uma construção diária feita através de pequenas escolhas, nem sempre conscientes.


Por fim a série nos mostra que em vez de buscar a perfeição romântica, devemos aprender a valorizar a autenticidade, abraçar as imperfeições de nossos parceiros e as nossas próprias, manter uma comunicação aberta e principalmente romper com as expectativas idealizadas que muitas vezes nos são impostas. Só assim seremos realmente felizes!

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