É inquietante pensar que ninguém nasce livre para ser um NOVO SER. Em qualquer lugar do mundo, em qualquer classe social, uma gestação já começa com o peso de várias expectativas; os desejos e frustações dos pais são transferidos para a vida que ainda se forma. Como não citar o surto coletivo dos chás revelação, que imputa uma obrigação social à criança que vai nascer; parece algo sem importância, são apenas cores, mas por trás do rosa e azul existem regras sociais enraizadas no coletivo cultural que definirão a vida inteira desses novos indivíduos. Agora imagine quando além disso tudo, ainda existe o peso de um legado político.
É sobre isso que trata o mais novo sucesso do Prime Video: VERMELHO, BRANCO E SANGUE AZUL. O filme inspirado no livro de mesmo nome explora as complexidades do amor em meio ao peso das expectativas familiares e sociais. A história apaixonante entre Alex e Henry é um verdadeiro conto de fadas e transcende fronteiras e títulos, mergulhando nas lutas internas dos protagonistas. Enquanto Alex é o filho carismático da presidente dos Estados Unidos, e portanto, sobrecarregado com as responsabilidades públicas, Henry carrega o peso das tradições reais e a necessidade de manter uma imagem de príncipe britânico perfeito. No centro de suas jornadas está a descoberta e aceitação da homossexualidade, o que os força a enfrentar não apenas a intensa expectativa de seus familiares, mas também as demandas de um mundo que muitas vezes se mostra relutante em aceitar o amor entre dois homens.
O filme começa com o famoso ditado popular: Quem desdenha quer comprar! O clichê dos inimigos que se apaixonam, afinal, a linha entre ódio e amor é sempre tênue. À medida que Alex e Henry enfrentam desafios e resistência de seus círculos sociais e familiares, eles demonstram que, ao desafiar as normas restritivas, é possível construir um futuro mais inclusivo e com mais diversidade.
A divertida e picante história de amor serve como um espelho para a sociedade, nos convidando a refletir sobre as normas atuais e considerar como esses padrões devem ser reavaliados para permitir maior liberdade e autenticidade para todos, afinal, estamos em constante evolução. 🥰