Razeus: Raio de Zeus
- Rafael Telles
- 20 de jun.
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Atualizado: 21 de jun.
"Quando a espuma branca do céu tocar a do mar, o sangue dos tempos há de acordar —trazendo dos Titãs a voz adormecida, e o sopro dos deuses, fonte da vida. Só quando o neto do Trovão se lançar, à carne do oceano, e em amor se enlaçar, a Terra ferida há de respirar, e no ventre do caos, voltar a sonhar. Então, o raio cairá onde nunca caiu, abrindo no oceano um rasgo sutil, e as águas se abrirão como véu rasgado, revelando o futuro no tempo passado. Das fossas antigas surgirá, enfim, o continente velado no destino sem fim —guardião da luz, saber e memória, última esperança de Gaia em sua história.”